domingo, 19 de fevereiro de 2012

Existem duas dores de amor.


A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...

E só então a gente poderá amar, de novo.



sábado, 18 de fevereiro de 2012

Pelo menos lembranças.

E quando tudo estiver acabando e não houver mais sorriso nesse seu rosto, e na sua mente não existir mais final feliz, tente olhar para o futuro, tente pensar em coisas boas ou até mesmo momentos que existiram até agora, por mais que tenham sido pouco, ou muito rápido... Pelo menos aconteceu e, você pode ter a certeza que se valeu a pena ele vai ficar na sua historia, na sua memória.

E quando tudo estiver acabando e não houver mais sorriso nesse seu rosto, e na sua mente não existir mais final feliz, tente olhar para o futuro, tente pensar em coisas boas ou até mesmo momentos que existiram até agora, por mais que tenham sido pouco, ou muito rápido... Pelo menos aconteceu e, você pode ter a certeza que se valeu a pena ele vai ficar na sua historia, na sua memória.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

“Você cresce e descobre que o possível se torna impossível, que o doce se torna amargo, que o bom se torna mal, que o legal se torna chato, que o fácil se torna difícil, que o forte se torna fraco. Quando você cresce, você se desencanta e percebe que como “papai-noel” não existe, há muitas coisas que não existem também e o único jeito de se conformar com a realidade, é viver, acreditar e tentar, mesmo se não conseguir, continuar tentando, pois aprendi que só os fracos desistem.”

Créditos : Paula Férfer